quinta-feira, 8 de maio de 2008

PARE DE RECLAMAR E DIVIRTA-SE..


No domingo passado..uma entrevista no programa fantástico me chamou bastante atenção, apesar de ser uma reportagem de cunho meio auto-analise me deixou um pouco
como sempre um pouco reflexiva o tema da rerpotagem foi:Uma lição de vida sobre a última aula do professor americano Randy Pausch, diagnosticado com o mortal e rápido câncer no pâncreas, onde desenganado pelos médicos terá nada menos que três a seis meses de vida... Uma das impressões que tive sobre o professor foi de que, para ele, era fácil falar com naturalidade da morte ( acho assim que todos tiveram a tal impressão..) guerreiro diria eu ao encarar tal fato de maneira tão alegre e tão espontânea em nos demostrar tanta energia e diria assim exemplo para todos nós.Vendo aquela reportagem percebi claramente algo que já postei aqui ou seja “carpe diem”( viver a vida intensamente porque você vai morrer..um dia..), mais eu como uma garota muito crítica achei uma bela história de vida e exemplo para todos nós de garra e força e heroísmo , que no fundo me deixou uma reflexão:
Será mesmo que é possível encarar a morte da maneira que ele encara com tanta naturalidade e com tanta sabedoria ? Ai vocês me diriam : Garota se liga.. os médicos já disseram sem chance.. de vida. Bem, mais é que achei ele muito tranqüilo quanto ao fato saber que tudo aquilo que ele fez e construiu irá ter data certa para acabar...tive a impressão que ele demonstrou nitidamente um ato de resignação quanto a morte.Onde sabemos que a resignação é freqüentemente aconselhada quando uma situação é tanto ruim quanto imutável, ou quando a mudança só é possível a um grande preço ou risco .Mais também existem imagens estereotipadas em nossa cultura que levam as pessoas a classificarem como elas e os demais “devem se comportar” diante de determinados acontecimentos. Aprende-se na cultura Ocidental que morte é sinônimo de tragédia e que um diagnóstico como o de Randy deveria obrigá-lo a se trancar em um quarto escuro e chorar dia e noite até a chegada do seu fim, como ele mesmo cita em sua aula, No entanto, Randy simplesmente teve a vontade e a ousadia de se expressar de forma diferente da “média populacional” diante da dificuldade de sua história pessoal. E quem somos nós para “classificar” se ele deveria ou não deveria ter feito isso? Acho que foi simplesmente a forma que encontrou de elaborar da melhor maneira o seu trajeto final pela terra. Se uma característica predominante do homem pós moderno é viver intensamente a vida ...então Randy está aplicando na prática sua fórmula pessoal para processar esse tapa na cara que é a notícia de uma morte anunciada..
..então como a filosofia nós prega..Lá os Fortes chegaram.. , os fracos desistiram..e os corvardes nem tentaram...sejamos felizes enquanto temos saúde..porque a vida tem dessas coisas e encarar certos problemas com tanta sabedoria como Randy encara não é pra qualquer um não...

3 comentários:

Cris Medeiros disse...

Morte não é um assunto tabu para mim! Eu a encaro como a única completa e absoluta certeza que temos na vida. Não sei porque a maioria das pessoas falam de um jeito como se pudessem se livrar dela.

Já estive duas vezes perto da morte, a última vez a sensação foi mais intensa, e a única coisa que passava na minha mente era que queria me despedir das pessoas que amo. O resto que viesse!

Acho que no caso específico desse professor, diante de todos ele pode estar mostrando uma tranquilidade que quando chegar pertinho de morrer ele não a terá... Enfim, não deixa de ser uma lição!

Beijos

Nathália E. disse...

Eu não tenho medo algum da morte. Levo o assunto com muita naturalidade.
Não sei como reagiria se recebe um diagnóstico como o dele. Talvez ficasse com medo não da morte em si, mas sim se iria sofrer muito antes que ela chegasse.

Beijo!

Toninho Moura disse...

Acho que só quem tem data marcada sabe a dor de esperar pelo fim.
Já assistiu "Blade Runner"?