quarta-feira, 30 de março de 2011

Sobre viver...





"De repente, a cobra percebe que não precisa ficar se arrastando. Conhece aquela que vive no alto, no meio das árvores? Tem também uma outra que nada rápido e com presteza, mesmo sem ter pernas e braços. Reclamamos tanto de uma dor, que nenhum problema é maior do que o nosso, mas o que faríamos sem a luz do dia? O que faríamos sem o som de folhas se tocando? A gente só enxerga a vida depois que não sabemos mais pra onde ir..""
(Alex Rolim)

Certa vez recebi esse comentario de um seguidor no meu blog sobre um postagem que fiz sobre superação.....
Gostei muito e andando por aqui sobre meus escritos li e resolvi postar algo em cima dele... vemos hoje que nosso ex-presidente da republica Exelenssimo Jose alencar morreu onde aqui deixo meus sinceros parabéns pela sua luta pela vida....QUE GUERREIRO perdemos... que vida linda foi brilhar em nosso céu que força o senhor tem e teve em suas lutas diarias, exemplo para mim que tenho tudo ao meu redor e não seu gritar a felicidade exemplo para aqueles que estão mortos e não conseguem gritar a vida. Exemplo aqueles que deixam o mais feroz sentimentos de ganancia e soberba estiparem seus egos.....
A sua vida nós deixou uma integorração assim : Deus eu não quero ir mais se o senhor me levar certo ..eu já cumpri a minha missão não quero brigar com o senhor .... então tá bom já to indo....!!
Um abraço largo José....Alencar e me dá essa força que aos 79 anos vc tinha e eu com 30 anos muitas vezes não tenho....!!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

E quando a vida de dá um soco você reagi e diz: Hei pode vim que eu te enfrento!




Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza."


Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina.
Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo,
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão.
Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim.
( Padre Fabio)