quarta-feira, 30 de junho de 2010

Talvez


Eu quero perder a capacidade de admirar as belezas do mundo...

Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada.....

4 comentários:

Matheus O. Lemes disse...

Talvez...
É o que separa o certo do errado, o bom do ruim, a vida da morte... ou Talvez não é nada disso.

Beijos

Muito bom seu blog!!!

Marcelo R. Rezende disse...

É, vai saber. Talvez o gostoso dessa relação tenha sido ou é isso: o talvez.

Srtª Elis° disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Brunno Leal disse...

Se não existisse o talvez, se tudo fosse taxativo, provavelmente não haveriam essas belezas, né!
Beijos!